O Governo do Estado de Pernambuco, por meio da Secretaria de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas, lançou nesta quarta-feira (15) o Programa Pernambuco Pela Prevenção,um conjunto de ações sociais integradas que visam a prevenção e o combate à violência através de políticas públicas para o setor mais vulnerável da sociedade.
O projeto visa a uma maior participação do governo e da população na redução dos crimes e violência, com um enfoque especial para os jovens. De acordo com Clóvis Benevides, secretário estadual de Política de Prevenção à Violência e às Drogas, o programa é “um compromisso, é uma inovação, mas antes de tudo é a materialização da responsabilidade compartilhada de uma maneira muito clara”.
Benevides explica ainda que para ajudar a alcançar um futuro promissor para os jovens, o Governo do Estado fez parcerias público-privadas, para garantir mais de 30 mil vagas em cursos profissionalizantes e preparatórios, com o intuito de inserir o jovem no mercado de trabalho em todo o Estado. Além das ofertas de cursos, o programa conta com 12 núcleos de Prevenção Social, que engloba oficinas de cultura, esportes e lazer.
O governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara, afirma que o combate à violência não se resolve apenas com repressão. “Não adianta a gente fazer só repressão com a polícia, seja ela Civil ou Militar, a gente tem que olhar antes, e se faz isso com prevenção. É vendo as áreas mais vulneráveis, mais sensíveis e com maior violência, ocupando essas áreas com atividades sociais”, disse.
Vitória Cristina, 17, integrante do Programa Governo Presente, explica como o Estado pode transformar a situação dos jovens. “Quando se tem um jovem no crime, infelizmente acontece que a sociedade exclui ele, ele só torna uma marginal, é fica à margem da sociedade. Então, chega o governo dizendo que essa pessoa pode mudar essa situação, e é isso que esses projetos são, Pernambuco mostrou pro Brasil inteiro que é possível mudar”
O novo programa atua de forma conjunta com o Observatório de Prevenção, composto por estudiosos responsáveis pela análise e proposição de novas políticas, além de comitês que devem acompanhar a execução e planejamento.