O ministro da Economia, Paulo Guedes, irá hoje à comissão especial da Câmara que trata da reforma da Previdência.
A presença dele foi definida dentro cronograma de trabalho do colegiado traçado até a apresentação do relatório, prevista para junho.
Ao contrário do que ocorreu na Comissão de Constituição e Justiça, o líder do PSL na Casa, delegado Waldir, já avisou que não vai aceitar atitudes que o desrespeitem.
Mas o deputado Bira do Pindaré, do PSB, faz um alerta ao ministro Paulo Guedes.
Além da oposição, Paulo Guedes vai enfrentar o centrão e os partidos independentes que não concordam com alguns pontos da reforma.
Pelo que defende o deputado José Nelton, do Podemos, a economia prevista de um trilhão e 200 bilhões para os próximos dez anos não será atingida.
Já o líder do Novo, Marcel Van Hatten, mais afinado com o Planalto, vai defender a integralidade da proposta.
O presidente da comissão especial, Marcelo Ramos, conseguiu um compromisso dos líderes da oposição e da minoria: não haverá obstrução dos trabalhos das sessões.
E espera que a sessão com Paulo Guedes nesta quarta-feira promova um debate de bom nível.
O cronograma da comissão especial estabelece que as sessões mais polêmicas vão ficar para o fim do mês.
Nelas serão discutidas as aposentadorias dos trabalhadores rurais, das mulheres, o Benefício de Prestação Continuada e, por último, o sistema de capitalização.