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Juan Guaidó promete ações contra o governo do país vizinho até queda de Nicolás Maduro

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Juan Guaidó promete ações contra o governo do país vizinho até queda de Nicolás Maduro

(Foto: reprodução)

 O líder da oposição na Venezuela promete ações contra o governo do país vizinho até a queda do ditador Nicolás Maduro.

Ontem, uma multidão voltou às ruas do país em apoio ao autoproclamado presidente Juan Guaidó.

Em discurso, ele reconheceu que o levante militar ainda não foi suficiente para depor o regime chavista.

E ressaltou que é necessário continuar tentando ganhar um suporte maior das Forças Armadas.

Juan Guaidó defendeu uma paralisação geral na Venezuela contra Nicolás Maduro.

Mais uma vez, houve confrontos entre os manifestantes e os militares leais a Nicolás Maduro – uma mulher de 27 anos morreu após ser atingida por um tiro.

Apoiadores do ditador também se mobilizaram pelas ruas de Caracas durante o primeiro de maio.

Durante os atos, Maduro voltou a chamar de golpistas os líderes da oposição Juan Guaidó e Leopoldo López.

E afirmou que os responsáveis pelo levante serão julgados por crimes contra a Constituição.

Nicolás Maduro também anunciou que fará uma jornada de consultas a organizações sociais, partidos socialistas, governadores e prefeitos.

O objetivo dele é ouvir propostas de mudanças no regime e melhorar a vida da população.

Cerca de 60 países não reconhecem o mandato de Maduro, acusado de ter fraudado as eleições e barrado opositores no pleito no ano passado

O secretário de Estado americano disse em entrevista à Fox News que o país tem feito de tudo para evitar a violência.

Mike Pompeo destacou que se necessária, uma ação militar é possível, mas afirmou não ter recebido nenhuma instrução sobre uma intervenção.

Ele acrescentou que as Forças Armadas dos Estados Unidos apoiam uma transição democrática na Venezuela.

Já o chanceler da Rússia, Sergey Lavrov, alertou que os Estados Unidos sofrerão graves consequências se continuarem com “passos agressivos” no país sul-americano.

O governo brasileiro reitera apoio ao líder opositor na Venezuela Juan Guaidó, mas descarta uma intervenção das Forças Armadas na crise do país vizinho.

Ontem, Jair Bolsonaro comandou mais uma reunião com ministros e militares para discutir o tema.

Para o presidente, não houve derrota do movimento que tenta derrubar o regime de Nicolás Maduro, incitado por Guaidó.

Nos últimos dias, manifestações e confrontos tomaram conta de cidades do país vizinho, mas o amplo apoio de militares de alta patente a Guaidó não se confirmou.

Segundo o Planalto, informações apontam para um racha entre os integrantes do comando do Exército venezuelano que se dizem leais ao regime de Nicolás Maduro.

Jair Bolsonaro reitera que hoje não existe nenhuma possibilidade de o Brasil entrar no conflito.

O Planalto acompanha com atenção os desdobramentos das manifestações de olho em outro problema.

A Venezuela é um grande produtor de petróleo e sofre com as sanções econômicas e os embargos de diversos países, liderados pelos Estados Unidos.

A preocupação de Bolsonaro é que a crise traga reflexos ao Brasil, como o aumento do preço de combustíveis.

O presidente também disse que o linhão entre Roraima e Amazonas pode finalmente sair do papel.

Atualmente a energia chega através da Venezuela.

Roraima precisa lidar ainda com outro problema: em meio à escalada da crise, o número de venezuelano procurando refúgio no Brasil através do estado triplicou.

Na última terça-feira foram 848 registros feitos pelo Exército contra a média diária de até 300 pessoas.

Com a fronteira fechada desde 21 de fevereiro, os venezuelanos que querem vir ao país precisam procurar rotas alternativas e clandestinas, muitas por trilhas.

O governo já liberou mais 223 milhões de reais para a Operação Acolhida, que recebe os imigrantes na fronteira.

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