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Governo espera votar hoje o novo relatório sobre a reforma da Previdência na CCJ

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Governo espera votar hoje o novo relatório sobre a reforma da Previdência na CCJ

(Foto: reprodção)

 O governo espera apresentar e votar nesta terça-feira o relatório sobre a reforma da Previdência na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Mas para que isso ocorra, algumas mudanças serão feitas no parecer do deputado Marcelo Freitas, do PSL.

O objetivo é atender a demandas do centrão, que não é governo nem oposição, mas tem votos suficientes para aprovar o projeto na CCJ.

O secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, não quis falar das alterações na reforma, mas garantiu que a votação não será adiada.

Líderes do centrão disseram, porém, que o governo indicou 4 mudanças na proposta.

Um dos pontos é o que retira a obrigatoriedade de recolher o FGTS do trabalhador que já for aposentado e acaba com a multa de 40% em caso de demissão.

A concentração de processos relacionados ao INSS na Justiça Federal, em Brasília, também será alterada.

Os pequenos e médios partidos também estão de olho na possibilidade de mudanças na aposentadoria compulsória de servidores públicos por meio de lei complementar.

E atentos ao ponto que deixa apenas nas mãos do Executivo qualquer proposta de alteração nas regras da Previdência também deve entrar na negociação.

Por outro lado, será mantido o limite do abono salarial para o trabalhador com carteira assinada que ganha até um mínimo.

Ontem, Jair Bolsonaro se reuniu diversas vezes com a Casa Civil e o ministro da Economia, Paulo Guedes, para discutir as alterações pedidas pelos parlamentares.

O objetivo era evitar a desidratação da proposta e uma redução da economia de 1 trilhão de reais em dez anos.

Segundo a líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann, tudo tem de estar pronto até hoje, às duas da tarde, quando começa a sessão na CCJ.

O governador de Roraima, Antônio Denarium, esteve com o presidente e ouviu dele o pedido de apoio da bancada do estado para aprovar a reforma.

Em Portugal, onde participa de um seminário, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que não dá para desfigurar o projeto do governo.

Rodrigo Maia também defendeu que o governo torne acessível todas as informações que envolvem a nova Previdência na comissão especial.

O Ministério da Economia decretou o sigilo dos documentos que deram origem à reforma.

O porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, garante que todos os números serão detalhados na próxima etapa.

O secretário especial de Previdência, Rogério Marinho, se comprometeu, porém, a abrir os dados aos parlamentares já próxima quinta-feira.

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