O ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) foi preso nesta terça-feira (19) sob suspeita de obstrução de Justiça. O tucano foi capturado na fase 4 da Operação Quadro Negro, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná. Esta é a terceira vez que Beto Richa é preso em um ano. O ex-governador paranaense havia sido capturado na Operação Radiopatrulha, também do Gaeco, e ainda pela Operação Integração, um desdobramento da Lava Jato.
Outras prisões
Beto Richa já havia sido preso na Operação Radiopatrulha, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, em setembro do ano passado, quando era candidato ao Senado. O tucano foi solto após quatro dias por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Richa também foi preso por agentes da Polícia Federal no fim de janeiro deste ano. Na época, a prisão preventiva de Richa foi decretada pelo juiz Paulo Sérgio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba. O magistrado também determinou a prisão do contador Dirceu Pupo Ferreira, homem de confiança do tucano.
Salvo-conduto
Na sexta-feira (15), o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar o contador Dirceu Pupo Ferreira e concedeu novo “salvo-conduto” a Beto Richa, a sua mulher e a seu filho. A proibição para novas prisões cautelares também alcança o contador.