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Polícia Civil vai investigar casos de picadas de agulha em Pernambuco

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A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar os casos de picadas de agulha relatados por, pelo menos, 25 pessoas durante o período de carnaval em Pernambuco. A corporação vai enviar um ofício ao Hospital Correia Picanço para identificar as declarações das vítimas que foram buscar atendimento médico na unidade de saúde. A pena para esse delito é de quatro anos em regime fechado.

Durante o período carnavalesco, várias pessoas dirigiram-se ao hospital Correia Picanço – referência estadual no tratamento de doenças infecto-contagiosas – no bairro da Tamarineira, relatando terem sido furadas por seringas. Na manhã dessa quarta (6), a Secretaria de Saúde do Estado divulgou boletim afirmando que o número de vítimas subiu para 25. Deste quantitativo registrado, pelo menos 15 eram mulheres, com idade variando entre 17 e 46 anos.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou ainda que, desde o último sábado (02) de Carnaval, está monitorando os registros da saúde por meio do software Ambiente de Monitoramento de Risco (Amber). Afirma que todos os pacientes admitidos na unidade passaram pela profilaxia pós-exposição (PeP), tratamento padrão usado na prevenção da infecção pelo HIV, e foram liberados após avaliação médica, com a orientação de retorno após 30 dias para conclusão do tratamento. A SES informa, ainda, que, segundo os relatos repassados pela maioria das vítimas, as autoridades policiais não chegaram a ser acionadas. Os pacientes foram orientados a procurar os órgãos competentes para investigação das ocorrências, já que as investidas podem ser tipificadas como crime.

Por fim, a SES destaca que os registros da saúde estão sendo monitorados, 24 horas por dia, no Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS), sala de situação instalada na sede da SES.  O trabalho funciona conectado às notificações do AMBER, que produz relatórios em tempo real com os dados gerados nos serviços de saúde.

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