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Novamente indicado como líder do PT no senado, Humberto Costa defende ‘qualidade’ de Renan Calheiros

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), defendeu nesta quinta-feira (31), véspera da eleição da Mesa Diretora da Casa, que Renan Calheiros (MDB-AL) “é alguém que tem colocado o Poder Legislativo acima de interesses político-partidários”. “Queremos alguém que tenha a estatura de quem vai defender o Congresso Nacional. Estamos ouvindo alguns candidatos que se apresentaram e hoje à tarde teremos uma posição definida”, afirmou o petista em entrevista à Rádio Jornal.

Humberto Costa admitiu que durante os governos Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (MDB) o Senado ficou fragilizado. “Queremos que o novo presidente do Congresso seja alguém que garanta autonomia e independência. Tivemos quatro anos com dois governos que eram frágeis, o de Dilma e o de Temer. Era o Executivo frágil, o Judiciário forte e Legislativo fragilizado”, avaliou. “Se continuar com esse desenho, o Congresso vai ser subordinado ao Executivo e acoado pelo Judiciário”.

Além disso, o petista argumentou que o regimento interno prevê aos senadores o voto nos candidatos cujos partidos tenham tamanho para exercer a função, “na medida do possível”.

Reforma da Previdência

Com a reforma da Previdência como prioridade do governo Jair Bolsonaro (PSL), Humberto Costa afirmou que a oposição tem buscado discutir uma proposta. “É preciso reformar a Previdência? Com quase toda certeza, podemos dizer que sim, mas quem vai pagar? Vamos jogar essa conta no trabalhador da iniciativa privada, que ganha um salário minimo, ou nos grandes privilegiados, no problema da sonegação das contribuições sociais?”, questionou. “Hoje vemos que a reforma trabalhista, que geraria emprego, na verdade produziu precarização das condições de trabalho”.

Líder da oposição no Senado até essa quarta-feira (30), Humberto Costa afirmou: “a pop determinou que o nosso espaço é da oposição, que cumpre papel importante de cobrar, fiscalizar e apresentar propostas alternativas. Vamos trabalhar nessa linha, entendendo que temos um projeto frontalmente diferente do de Bolsonaro. Vamos defender o que achamos que é o que a população deseja e quer. Não teremos nenhum problema de confluir no momento em que houver essa possibilidade”.

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