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Defesa ‘repudia tentativa espúria’ de vincular Queiroz a miliciano

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Queiroz teria contratado mãe de policial acusado de chefiar milícia no Rio de Janeiro

Estadão Conteúdo / Foto: reprodução

A defesa de Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), divulgou nota nesta terça-feira (22) afirmando que “repudia veementemente qualquer tentativa espúria de vincular seu nome à milícia no Rio de Janeiro”.

Uma operação realizada nesta manhã pela Polícia Civil e o Ministério Público prendeu o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de chefiar milícia no estado. A mãe dele atuou no gabinete de Flávio.

Raimunda Veras Magalhães foi citada em relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que gerou investigações sobre lavagem de dinheiro e ocultação de bens no gabinete de Flávio. Ela teria repassado R$ 4,6 mil a conta bancária de Queiroz.

Em nota, Flávio Bolsonaro culpou o ex-assessor pela contratação. “A funcionária que aparece no relatório do Coaf foi contratada por indicação do ex-assessor Fabrício Queiroz, que era quem supervisionava seu trabalho.” O texto foi publicado em rede social.

A defesa de Queiroz reclamou que dados sigilosos foram obtidos “de forma ilegal” e divulgados na imprensa, prática segundo o advogado Paulo Klein, “constitui verdadeira violação aos direitos básicos do cidadão, como também uma grande desumanidade.”

“De outro lado, [a defesa] registra ainda que, embora tenha requerido [ao Ministério Público] em três oportunidades, as informações não foram disponibilizadas e para total surpresa e indignação vêm sendo vazadas diariamente com caráter sensacionalista”, disse.

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