O governador Paulo Câmara (PSB) cobrou nesta segunda-feira (21) as obras complementares à transposição do rio São Francisco, que dependem de convênio com o governo federal. O socialista condicionou o pagamento pela água à conclusão desses empreendimentos, entre eles a Adutora do Agreste.
“Tão logo as obras estiverem prontas, vamos discutir os custos com o governo federal. Não vamos deixar de pagar”, afirmou Paulo Câmara.
Consta nos termos de compromisso da transposição que caberão aos estados receptores a cobrança da água e o pagamento dos custos de operação e manutenção do sistema ao operador nacional, que até agora é a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Em Pernambuco, de acordo com Paulo Câmara, a função será da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A definição sobre esses recursos, segundo o governador, não deverá acontecer em 2019. “Este ano é de fazermos as obras”, disse.
O socialista ainda voltou a garantir que os custos para os consumidores de baixa renda serão menores.
Está em andamento no Estado, sob responsabilidade da Compesa com recursos federais, a primeira etapa da Adutora do Agreste, que vai até São Caetano. A segunda fase ainda será conveniada.
Vice-presidente do PSB, partido de oposição a Jair Bolsonaro (PSL), Paulo Câmara pediu uma reunião com o presidente para discutir essas obras. (NE 10 / Foto: reprodução)