Em Serra Talhada o prefeito Luciano Duque, do PT, não repassou aos professores o aumento que o MEC determinou.
O prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, do PT, vive situação parecida com a de Paulo Câmara, em função do reajuste no piso dos professores.
O governo municipal ainda discute com o Sintest (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada) o reajuste do piso da categoria no município. No início do ano o Ministério da Educação (MEC) determinou aumento de 13,01% no piso salarial dos professores, elevando para R$ 1.917,78. O governo municipal costumeiramente sempre pagou acima do piso nacional, como fazia Eduardo Campos, antes mesmo da data base. Em meio a crise fiscal, Paulo Câmara mudou a tradição.
Em Serra Talhada, com a demora na negociação, o presidente do Sintest, Sinézio Rodrigues, que também é vereador no município e é do mesmo partido do prefeito, o PT, não descarta que a categoria siga os mesmos caminhos trilhados pelos docentes do Estado que paralisaram as atividades para pressionar o governo.
Na cidade, mesmo apontado como principal articulador do governo Duque e responsável pelas baixas na oposição, Sinézio Rodrigues disse repetidas vezes que se tiver de escolher, estará do lado da categoria. Os próximos dias deverão ser cruciais para a discussão sobre o reajuste. Lá e cá.
Sem greve.
As negociações entre a prefeitura e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Serra Talhada continuam. Depois de algumas reuniões preliminares com o secretário de Educação do município, que estaria realizando um estudo de impacto na folha.
O vereador e sindicalista, Sinézio Rodrigues, disse que a proposta da categoria era para que o percentual de 13,01%, definido pelo MEC, chegasse a 17% em Serra Talhada, para haver um ganho real, como já era ‘tradicional’ na rede municipal de ensino da “capital do xaxado”.