A direção do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, divulgou nota nesta sexta-feira (14) na qual afirma que seu ex-servidor Allinson Henrique de Carvalho Cunha, cuja prisão foi decretada na véspera pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco através do desembargador Alberto Virgínio, possui boa conduta.
Ele é acusado pela mãe da menina Beatriz, Lúcia Motta, de ter apagado as fitas das câmaras de segurança que poderiam identificar quem foi o responsável pela morte da criança, de apenas seis anos de idade, com 42 facadas, nas dependências do colégio, durante uma festa de formatura em dezembro de 2015.
Veja a íntegra da nota:
⦁ O Colégio Nossa Senhora Auxiliadora Petrolina vem a público se manifestar quanto à decisão emanada do Tribunal de Justiça de Pernambuco em relação ao ex-terceirizado, Allinson Henrique de Carvalho Cunha, declarando que confia plenamente na Justiça e na Polícia Civil do Estado para a solução do caso.
⦁ No entanto, informamos que, quanto aos vários anos em que o terceirizado Allisson prestou serviço a esta instituição, não foi registrado qualquer ato que desabonasse a conduta do mesmo.
⦁ Cabe ainda esclarecimentos sobre a citação de nomes de pessoas que fazem parte do quadro atual de funcionários do colégio, com suposto envolvimento na exclusão de imagens do circuito interno da unidade escolar.
⦁ Sobre este fato, pedimos especial cautela à sociedade quanto à divulgação de nomes e imagens, além de veiculação de informações não corroboradas pelas autoridades responsáveis pelas investigações. A exposição de pessoas inocentes, como já vistos em outras ocasiões, pode acarretar danos irreparáveis moral e fisicamente e incorrer em penalidades para àqueles que compartilham informações falsas.
⦁ O Colégio e seus membros a todo momento adotaram uma postura colaborativa com o caso, agindo para viabilizar o trabalho das autoridades e auxiliando com as investigações. Enquanto comunidade católica, seguimos em orações para que o desfecho seja o mais breve e justo e, como instituição, acataremos todas as decisões tomadas pelos poderes que trabalham na elucidação do crime.