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MPF acusa Paulo Câmara e secretário Iran Costa por improbidade em repasses de até R$ 1,2 bi

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O governador de Pernambuco e o secretário de Saúde do Estado, José Iran Costa Júnior
Para a procuradora do MPF, não há transparência nos repasses de recursos do SUS para Organizações Sociais de Saúde

Rádio Jornal / Foto: Divulgação / Governo de Pernambuco

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e o secretário estadual de Saúde, José Iran Costa Júnior, são acusados em ação civil pública apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) por atos de improbidade administrativa.

Para a procuradora Silvia Regina Pontes Lopes, não há transparência sobre repasses de recursos do Sistema Único de Saúde (SUS) para organizações sociais de saúde, as OSS, que administram hospitais e unidades de pronto-atendimento (UPAs).

Cálculos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) citados no documento afirmam que os recursos passaram de R$ 144,37 milhões em 2010 para R$ 1.208.027.923,34 em 2017. Para a procuradora, o aumento foi “sem qualquer justificativa plausível”.

De acordo com a ação, no exercício financeiro de 2018, os repasses somam R$ 507.301.501,72.

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