Correio Brasiliense / Foto: reprodução
Os documentos dele foram encontrados dentro de uma mochila deixada em um canto da igreja. Nas redes sociais, um perfil com o nome e a foto de Euler informa que ele é de Valinhos (SP), mesma cidade que consta em sua carteira nacional de habilitação (CNH).
Quatro fiéis morreram e Euler se matou no interior da catedral. Há outros quatro feridos. Agora, a polícia trabalha para
encontrar as motivações para o crime. Segundo o delagado responsável pelo caso, José Henrique Ventura, o atirador não era um frequentador conhecido da igreja.
Câmeras de segurança indicam que o atirador ficou um tempo dentro da igreja antes de começar os disparos. “O que se verifica é que ele chegou, sentou-se com três pessoas atrás dele. Ficou um tempo, depois se levantou e já se virou para as pessoas e começou a atirar”, contou o delegado em entrevista coletiva.
Atirador não tem passagem na polícia
Euler também não tem passagens pela polícia. Segundo o delegado, há apenas dois boletins de ocorrência no nome dele, mas ambos são como vítima de perseguição e injúria. Das quatro vítimas que foram levadas para o hospital, três já foram dispensadas, segundo Ventura.
A quarta está em estado grave no hospital.
Euler, segundo a polícia, tirou a própria vida após ser atingido em uma troca de tiros. “Na troca de tiros com a polícia, ele levou um tiro e caiu. Mas, então, pegou a arma e se suicidou”, acrescentou Ventura.
O atirador tinha um pistola e quatro carregadores. “O que nos interessava era primeiro saber quem era o atirador, para saber se ele é de Campinas ou da região, se é casado ou não”, comentou o delegado.