Por Inaldo Sampaio – Coluna Fogo – 12 de setembro de 2018
Ciro, Alckmin e Haddad vão travar uma briga de foice por uma vaga no segundo turno
Amigo do ex-presidente Lula, o petebista Armando Monteiro declarou no início deste ano que votaria nele se candidato fosse novamente. Lula foi declarado inelegível pela Justiça Eleitoral e o PT, por decisão dele, indicou Fernando Haddad para substituí-lo na chapa presidencial.
No entanto, Armando ainda não definiu quem irá apoiar em Pernambuco. Está à sua disposição o candidato Ciro Gomes, segundo colocado na mais recente pesquisa do Datafolha, perdendo apenas para Jair Bolsonaro, e com boas possibilidades de chegar ao segundo turno.
Ele, Geraldo Alckmin e Fernando Haddad vão travar uma briga de foice pela segunda vaga no segundo turno, dado que a primeira está destinada a Bolsonaro, a menos que ocorra um tsunami.
O candidato do PDT é defendido pela maioria dos aliados de Armando por ter um perfil tipicamente de centro-esquerda, o que não agrediria os princípios defendidos pelo candidato a governador. A hora, pois, de abraçá-lo é agora, dado-lhe um segundo palanque em Pernambuco, já que o primeiro lhe foi oferecido pelo candidato Maurício Rands.
Adiar essa decisão pode representar perda de “time”, a exemplo do que ocorreu com os candidatos a senador Mendonça Filho e Bruno Araújo em relação a Jarbas Vasconcelos. Viram-no crescer em silêncio e agora tentam desconstruir a sua imagem.