Veículos portugueses foram os primeiros a noticiar o ataque, com o Diário de Notícias apontando que o presidenciável foi transportado para um hospital e que está livre de perigo. Em seu site, o jornal também publicou um vídeo onde é possível ver o ataque sofrido por Bolsonaro. Também em Portugal, o Público destacou que o candidato foi esfaqueado enquanto era carregado por apoiadores durante comício na cidade mineira.
Também em solo europeu, o britânico The Guardian afirmou que Bolsonaro polarizou a opinião pública no Brasil com seus apelos por leis mais frouxas quanto ao armamento e com ataques a partidos de esquerda e elogios à ditadura militar.
“O aumento do crime violento, a revolta com os escândalos de corrupção e uma eficiente operação de mídias sociais o ajudaram a obter apoio e ele é o segundo nas pesquisas de intenção de voto, perdendo apenas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi impedido de concorrer”, escreve o Guardian.
O também britânico Express também enfatizou que Bolsonaro lidera as pesquisas no cenário sem Lula e destacou um tuíte do filho do candidato, que afirmou que o ferimento foi “apenas superficial”. Já o Mirror afirmou que Bolsonaro é o “Donald Trump brasileiro” e descreveu o ocorrido em detalhes, também colocando vídeos que mostram o momento do ataque.
EUA
Nos Estados Unidos, o The New York Times disse que Bolsonaro lidera as pesquisas e, para apresentar o candidato aos leitores, afirmou que o presidenciável é “uma figura profundamente polarizadora” e que enfrenta acusações por “declarações depreciativas em relação a mulheres, negros e gays”, além de falar nostalgicamente sobre a ditadura militar no Brasil. Também o Washington Post publicou que uma nota apontando o ocorrido e destacou que não há perigo à vida de Bolsonaro.
A rede de TV americana CNN também noticiou o ataque a Bolsonaro em sua programação, assim como a rede britânica BBC, que destacou que muitos chamam o candidato de “Trump brasileiro”. Assim como o NYT, a BBC destacou que Bolsonaro é visto como “um candidato divisivo” e que fez comentários preconceituosos contra homossexuais e mulheres.