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Apesar de registra uma queda em relação ao percentual do mês anterior, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) pernambucana mostrou que o número de endividados no estado é de 61,8%. O percentual é inferior aos registrados em junho de 2018 e julho de 2017, quando a taxa era de 62,8% e 67,6%, respectivamente, mas ainda é maior que a média nacional.
De acordo com a PEIC nacional, divulgada pela Conferência Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas no país cresceu de 56,4% em junho para 57,1% em julho deste ano. Especialistas afirmam que o mês de julho, período de recesso escolar, tradicionalmente apresenta um maior consumo das famílias nos serviços de alimentação e lazer.
Em Pernambuco, o alto número de pessoas com algum tipo de débito pode ser reflexo de uma taxa de desemprego também muito alta, com mais de 700 mil pessoas no primeiro trimestre do ano. Em números concretos, o percentual de 61,8% equivale a 314.039 mil famílias que informaram ter algum tipo de dívida. O grande “vilão” das dívidas continua sendo o cartão de crédito, com 92,2% das dívidas, seguido pelo endividamento com carnês e crédito pessoal.
Jovens
Outro recorte importante é a quantidade de jovens brasileiros – entre 25 e 29 anos -com o nome “sujo na praça”. Segundo dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), quase metade (46%) deste público está inadimplente. Entre os de 18 a 24 anos, a proporção é de 19%. Somados, os dois grupos representam cerca de 12,5 milhões de pessoas.
Economistas e especialistas em finanças são concordantes: para evitar ficar no vermelho, é preciso se organizar. Criar uma planilha, usar aplicativos de planejamentos financeiros no celular e renegociar as pendências atuais são pontos fundamentais para o reequilíbrio financeiro. A partir disso, a dica é criar o hábito de poupar. Se possível, por volta de 15% do seu orçamento mensal.