Um homem de 27 anos e a sobrinha dele de dois anos não comprovaram vacina contra o sarampo
Rádio Jornal / Foto: reprodução
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) e a Secretaria de Saúde do Recife, nesta sexta-feira (17), confirmam dois casos de sarampo no Estado. Trata-se de um homem de 27 anos e a sobrinha dele, de apenas 2 anos. Ambos os casos foram registrados no Recife
De acordo com a as secretarias, o homem viajou para Manaus, no Amazonas, no início de julho, área onde está circulando o vírus. Em Manaus, ele teve contato com um caso suspeito.
A segunda ocorrência é de uma menina de 2 anos, sobrinha do homem e que mora com ele no Recife. Os dois não comprovaram vacinação para tríplice viral.
Exames
Após resultado laboratorial preliminar do Laboratório Central de Pernambuco (Lacen-PE), não conclusivo, mas sugestivo para doença, as amostras de sangue dos pacientes foram encaminhadas para a Fundação Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro (Fiocruz-RJ), laboratório de referência nacional que confirmou a doença.
Casos
Em 2018, Pernambuco notificou 102 casos suspeitos de sarampo (30 notificações dessas são do Recife). Desse total, 48 foram descartados (16 do Recife), 2 confirmados (ambas as confirmações são da capital pernambucana) e os demais estão em investigação.
Antes de 2018, foram confirmados 199 casos de sarampo em 2013 e 27 em 2014, além de 1 caso importado em 2012. Anteriormente, o último registro tinha sido em 1999, com 240 casos.
Vacina
Além da Campanha Nacional de Vacinação, que terá o Dia D neste sábado, a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, caxumba e rubéola, é disponibilizada de rotina nos postos de saúde para o público de até 49 anos. Na rotina, ela deve ser aplicada em crianças com 12 meses, com um reforço aos 15 meses com a tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela). Para crianças acima de 2 anos e jovens e adultos até os 29 anos, não vacinados anteriormente ou que não se lembram, devem ser feitas 2 doses da tríplice viral, com intervalo de 30 dias entre elas. Adultos entre 30 e 49 anos (não imunizados ou que não lembram) devem tomar uma dose da tríplice. Profissionais de saúde não vacinados devem tomar duas doses com a vacina tríplice viral, independente da idade. Essas doses são disponibilizadas durante todo o ano nos postos de vacinação de todos os municípios.