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‘O PSB sempre esteve junto com Lula’, diz Paulo em Brasília

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Paulo esteve com os seus companheiros de chapa  (PT) e  (PCdoB) e se reuniu com  (PT) e Gleisi Hoffman (PT) / Foto: Divulgação

O governador, candidato à reeleição, esteve em Brasília nesta quarta (15) para participar do ato que antecedeu o registro da candidatura de Lula à Presidência da República
Foto: Divulgação / Editoria de Política do JC

Em Brasília para acompanhar o ato que antecedeu o registro da candidatura de Lula à Presidência da República, o governador Paulo Câmara (PSB), que busca a sua reeleição, participou de um almoço nesta quarta-feira (15) que reuniu lideranças do PT e PCdoB. Estavam presentes os governadores petistas Wellington Dias (Piauí), Rui Costa (Bahia) e Fernando Pimentel (Minas Gerais), e os integrantes da chapa majoritária da Frente Popular, a deputada federal Luciana Santos (PCdoB), candidata a vice, e o senador Humberto Costa (PT), que tenta a reeleição.

“O PSB sempre esteve junto com o presidente Lula, trabalhando e pedindo voto para sua eleição. E não vai ser diferente dessa vez. Por isso, estamos aqui hoje, em Brasília, para reafirmar o nosso apoio à candidatura do presidente que mais fez e olhou por Pernambuco. Sim, defendemos o direito de Lula ser candidato, para Pernambuco seguir na frente e o Brasil ser feliz de novo”, afirmou Paulo Câmara.

O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), registrado como vice na chapa do ex-presidente Lula, saiu em defesa do socialista, que irá fazer o palanque do petista em Pernambuco. “Eu estou aqui para comemorar com vocês essa grande união das forças progressistas do Estado de Pernambuco, em torno da liderança de Paulo Câmara, nosso governador. E pedindo a você para considerar a reeleição de Paulo”, disse Haddad.

PT e PSB

Paulo Câmara foi um dos principais defensores da aliança entre PT e PSB, quatro anos depois de subir no palanque do então candidato Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT) no segundo das eleições à Presidência em 2014. E de, mais à frente, apoiar o impeachment.

Ele declarou apoio a Lula independentemente da formalização de um acordo formal entre os partidos, que se consolidou posteriormente em diversos Estados. Com isso, o PSB nacional adotou uma posição de neutralidade na corrida presidencial, o que contribuiu para o isolamento de Ciro Gomes (PDT).

A articulação resultou na retirada da candidatura de Marília Arraes (PT) ao governo de Pernambuco e na volta do PT à Frente Popular, com o nome do senador Humberto Costa (PT) integrando a chapa majoritária para tentar a reeleição. Desde então, a Frente Popular é a coligação que faz o palanque oficial do ex-presidente no Estado. De acordo com a última pesquisa Ibope, publicada em junho deste ano, Lula possui 54% das intenções de voto na Região Nordeste.

Em um vídeo divulgado na última segunda-feira (13), Armando Monteiro (PTB), adversário de Paulo pela segunda vez, relembrou o apoio do PSB à queda de Dilma e o fato de Paulo Câmara ter liberado quatro secretários, que tinham mandatos de deputados federais, para se licenciarem e participarem da votação. O presidente do PSB-PE, Sileno Guedes, rebateu afirmando que os oposicionistas preferem “olhar para o passado” para confundir os eleitores.

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