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Adversários evitam atacar Bolsonaro, que sai ileso em primeiro debate

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A estratégia já era prevista desde antes do debate desta quinta-feira (09) na TV Band

Por Jovem Pan / Paulo Lopes/Estadão Conteúdo

Normalmente, quem está na frente das pesquisas acaba sendo alvo nestes tipos de confrontos. Mas Jair Bolsonaro foi poupado. A estratégia já era prevista desde antes do debate desta quinta-feira (09) na TV Band.

Isso ocorreu porque antes deste evento ele já tinha se saído “bem” em entrevistas e sabatinas anteriores. Os candidatos chegaram ao debate pisando em ovos para tratar com o candidato do PSL.

Ciro Gomes, do PDT, que já o ofendeu de sociopata, usou um tom muito mais leve neste debate. O único que foi para cima do líder das pesquisas foi Guilherme Boulos, do PSOL.

Bolsonaro, por sua vez, adotou um tom mais calmo e menos exaltado no debate e apenas no último bloco, fora de sua vez, fez intervenção sobre pergunta na área da saúde. Claro que ele escorrega em questões de conteúdo, mas o debate, por si só, não permite aprofundamento nos temas.

Na falta de confronto direto com Bolsonaro, quem recebeu a maior parte de perguntas incomodas foi Geraldo Alckmin. Ele foi questionado sobre corrupção que ocorre no PSDB, apoio a Michel Temer, além de sua aliança com o Centrão.

Debate paralelo do PT

O debate paralelo do PT não funcionou, porque a audiência nas redes sociais foi muito mais baixa que o próprio debate da Band nas redes sociais também. Lula foi mencionado uma ou duas vezes apenas na TV, sem que fosse centro de debates e as pessoas discutissem sua ausência.

Isso acende luz amarela para a estratégia do PT sobre manter a candidatura de Lula à Presidência, e pode acabar fazendo eleitores optarem por outros lados diante da indefinição.

Confira o comentário completo de Vera Magalhães:

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