O arquiteto Cosme Cavalcanti, irmão da professora Isabel (Bel), esposa do empresário Araripinense Bertinho, é um filho de Afrânio apaixonado por sua terra, lamenta a pouca adesão dos conterrâneos afranienses ao livro ‘Caboclo Marcas do Tempo’. Uma luta 15 anos que resgatou a história dessa comunidade que muito tem a dizer aos filhos e filhas da cidade e que mereceu ser contada em livro. Cosme faz um desabafo e cobra esse reconhecimento de sua terra pela sua história. Confira:
CABOCLO – O DIFÍCIL SIM!
Uma reflexão nos 20 anos da CRC e 12 anos do Museu Pai Chico nos toca profundamente, sobretudo pela falta de colaboração e compreensão dos conterrâneos em relação aos livros: “Caboclos Marcas do Tempo”. Uma luta de 15 anos nossa que foi lançado nos 50 anos de Afrânio-PE e que não teve ainda uma adesão significativa dos filhos da terra, basta dizer que apenas 75 livros foram adquiridos por familiares e desses, somente 22 pelos conterrâneos.
A maioria foi vendida para fora, totalizando 106 livros, havendo apenas 2 aquisições significativas: 05 unidades para o Sebrae de Petrolina e 50 unidades para a Secretaria de Educação da Prefeitura de Petrolina destinados às bibliotecas das escolas municipais da cidade. Ainda dispomos de 228 livros e registramos que 30 foram doados/permutados para a Biblioteca Semidoceia, Memorial José Theodomiro, Museu Pai Chico, Arquivo CRC, Biblioteca Cid Carvalho, TV Grande Rio, FUNDARPE, EMPETUR, Paróquia de Afrânio, Jornal Gazzeta etc.
Sabemos que toda renda está sendo destinada às obras de ampliação e requalificação do museu Pai Chico, que carece de ajudas, pois dela vem todo benefício e sustentabilidade da comunidade…
Temos feito todo esforço possível na divulgação, postos de vendas, contatos, matérias jornalísticas, chamadas na TV, mas falta o principal que é a aquisição do livro por parte dos membros da CRC, dos afranienses e das autoridades. Ainda há tempo dos gestos de adesão ao SIM e estimular os que lutam tanto pela nossa “aldeia” que hoje é Patrimônio da região, cartão de visita de Afrânio e referência de preservação. Toda valorização do lugar advém inegavelmente dos abnegados filhos do Caboclo através da CRC e do despertar das autoridades na parceria de eventos e obras.
Quem ama esse “PEDACINHO DO CÉU” diz SIM. Obrigado aos que já responde
Texto: Cosme Cavalcanti