O vice-governador Raul Henry e o deputado federal Jarbas Vasconcelos são aliados de primeira hora do governador Paulo Câmara
Editoria de Política / Foto: Dayvison Nunes / JC Imagem
O anúncio do rompimento da Família Ferreira com o governador Paulo Câmara (PSB) provocou diversas manifestações por parte de lideranças da Frente Popular ao longo desta quinta-feira (21). Aliados de primeira hora de Paulo, o vice-governador Raul Henry (MDB) e o deputado federal Jarbas Vasconcelos (MDB) saíram em defesa do governador, que perde um partido que pode dividir o voto evangélico nas eleições.
Ao anunciar o rompimento, o deputado estadual André Ferreira (PSC) e o prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PR), acusaram o governador de “falta de diálogo, capacidade administrativa e liderança”.
Jarbas afirmou, por meio de nota, que vem testemunhado a “largueza e firmeza” com que o Paulo Câmara vem conduzindo as discussões sobre as eleições deste ano. “Eu e o MDB pernambucano somos testemunhas disso”, diz nota.
Já a nota divulgada por Raul Henry tem um tom mais duro contra os Ferreira. Segundo o vice-governador, a condição para a permanência do grupo na base seria ocupar uma das vagas do Senado. “É público e notório que se ofereceram tanto para a situação quanto para a oposição. Agora, que perceberam que não terão esse espaço na nossa coligação, ficam na busca de pretextos para justificar o rompimento”, disparou Raul.
Leia a íntegra da nota de Jarbas Vasconcelos
“A discussão sobre as eleições deste ano, no âmbito da Frente Popular, tem acontecido por meio do diálogo liderado pelo governador Paulo Câmara, que tem tido a largueza e a firmeza para conduzir esse processo. Eu e o MDB pernambucano somos testemunhas disso”.
Leia a íntegra da nota de Raul Henry
“Tenho conhecimento, porque ouvi dos próprios irmãos Ferreira, que a condição para eles permanecerem na Frente Popular era ocupar uma vaga na disputa para o Senado. É público e notório que se ofereceram tanto para a situação quanto para a oposição. Agora, que perceberam que não terão esse espaço na nossa coligação, ficam na busca de pretextos para justificar o rompimento. Se tinham divergências com o Governo, por que permaneceram nele por três anos e meio?”.