Decisão do governador Paulo Câmara foi tomada após declaração do presidente Michel Temer convocando plano de segurança e as forças federais
Rádio Jornal / Foto: reprodução
Em pronunciamento oficial na tarde desta sexta-feira (25), no Centro Integrado de Comando e Controle de Pernambuco, o governador do Estado, Paulo Câmara, confirmou que vai assinar um decreto de emergência após a declaração do presidente Michel Temer convocando um plano de segurança e as forças federais para intervir no protesto dos caminhoneiros, que para o Brasil desde a segunda-feira (21). O decreto de emergência deve ser assinado ainda nesta sexta.
O governador detalha quais medidas serão adotadas. “Hoje eu estou assinando um decreto de emergência que vai dar também condições de agilidade ao Estado e aos municípios para normalização da situação e envolve questões tributárias e financeiras”, disse. “Vai garantir ao Estado o envio das mercadorias, do combustível e a volta da normalidade das cidades”, completou.
Paulo Câmara ainda criticou a política de preços da Petrobrás e disse que cabe à União resolver a questão dos altos preços dos combustíveis. “Pernambuco não iniciou esse movimento de alta de combustível, foi a Petrobrás, sem diálogo e sem conversa. Fez isso também no gás de cozinha. O número de queimados nos nossos hospitais aumentou muito por conta dessa irresponsabilidade, dessa falta de diálogo e nós não vamos permitir isso, não vamos entrar nessa discussão”, criticou o governador.
Confira os detalhes:
“Nós vamos garantir a normalidade do funcionamento dos serviços públicos e a União cuide efetivamente de resolver essa questão do preço de combustível, mudando essa política absurda da Petrobras que fez parar o Brasil e está prejudicando todos os estados e municípios e, principalmente, a população”, finalizou Paulo Câmara.