Além de Paulo Ferreira, a sentença também inclui outros nomes conhecidos da investigação, entre eles o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro
Portal Paraná / Foto: Gustavo Bezerra
O ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores Paulo Ferreira foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a 9 anos e 10 meses de prisão na ação penal referente a 31ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Operação Abismo. O despacho foi publicado pelo magistrado na manhã de domingo (13).
Além de Ferreira, a sentença também inclui outros nomes conhecidos da investigação, entre eles o ex-executivo da OAS Agenor Franklin Magalhães Medeiros, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro e o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque. Todos foram condenados por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Entre os réus, Moro absolveu Erasto Messias da Silva Júnior por falta de provas.
- Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT – 9 anos e 10 meses de prisão.
- Léo Pinheiro, ex-presidente da OAS – já condenado em outras ações penais, recebeu benefício por ser colaborador.
- Renato Duque, ex-diretor de serviços da Petrobras – já condenado em outras ações penais, recebeu benefício por ser colaborador.
- Adir Assad, lobista – cinco anos e 10 meses de prisão.
- Agenor Franklin Magalhães Medeiros, ex-executivo da OAS – já condenado em outras ações penais, recebeu benefício por ser colaborador.
- Alexandre Correa de Oliveira Romano, operador de propinas – um ano e dois meses em regime fechado diferenciado, com prisão domiciliar e monitoramento eletrônico, um ano em regime semiaberto diferenciado, com recolhimento domiciliar integral nos finais de semana e das 20:00 às 06:00 nos dias úteis, sem monitoramento eletrônico; e por fim seis anos de prestação de serviços comunitários, sete horas por semana.
- Edison Freire Coutinho, ex-executivo da Schahin Engenharia – seis meses de prisão; seis meses em regime semiaberto diferenciado, com recolhimento domiliar integral nos finais de semana e das 23:00 às 07:00 nos dias úteis, com tornozeleira eletrônica; e por fim prestação de serviços comunitários por vinte horas mensais durante o período de um ano.
- José Antônio Marsílio Schwartz, ex-executivo da Schahin Engenharia – três meses de prisão; um ano em regime semiaberto diferenciado, com recolhimento domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica; e por fim prestação de serviços comunitários por vinte horas mensais durante o período de um ano.
- Genésio Schiavinato Júnior, ex-executivo da Construbase – 12 anos e 8 meses de prisão.
- Roberto Ribeiro Capobianco, ex-executivo da Construcap – 12 anos de prisão.
- Ricardo Pernambuco Backheuser, ex-executivo da Carioca Engenharia – colaborador, vai prestar 16 horas de serviços comunitários por mês durante cinco anos.
- Roberto Trombeta, operador de propinas – seis meses de prisão em regime fechado, um ano de regime semiaberto diferenciado com tornozeleira eletrônica e por fim dois anos de prestação de serviços comunitários, sete horas por semana.
- Rodrigo Morales, operador de propinas – seis meses de prisão em regime fechado; um ano de regime semiaberto diferenciado com tornozeleira eletrônica e por fim dois anos de prestação de serviços comunitários, sete horas por semana.
- Erasto Messias da Silva Júnior, da construtora Construcap foi absolvido por falta de provas.