Ataques atingiram alvos em Damasco e Homs. A defesa aérea da Síria atingiu 13 mísseis.
Por EFE / Foto: reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta sexta-feira uma ofensiva conjunta com o Reino Unido e a França contra as “capacidades de armamento químico” do governo de Bashar al Assad na Síria, como resposta a um suposto ataque químico pelo qual culpam o governo sírio.
“Agora pouco ordenei às forças armadas dos EUA que lançassem ataques precisos contra alvos associados às capacidades de armamento químico do ditador sírio, Bashar al Assad”, disse Trump em um pronunciamento na Casa Branca.
“Uma operação conjunta com as forças armadas da França e do Reino Unido está em andamento neste momento”, acrescentou.
Trump e seus aliados europeus lançaram esta ofensiva em resposta ao suposto ataque químico ocorrido no sábado passado na cidade síria de Duma, pelo qual culpam Assad.
“Este massacre foi uma escalada significativa no padrão de uso de armas químicas desse regime terrível”, considerou o presidente americano.
Trump explicou que a ofensiva dos EUA, França e Reino Unido tem como objetivo “estabelecer um forte elemento de dissuasão contra a produção, propagação e uso de armas químicas” por parte de Assad.
Também disse que os três países estão “preparados para manter esta resposta até que o regime sírio detenha seu uso de armas químicas proibidas”.
Além disso, Trump fez um chamado à Rússia e ao Irã, os principais aliados de Assad, para que abandonem seu apoio ao líder sírio.
“Em 2013, o presidente (Vladimir) Putin e seu governo prometeram ao mundo eliminar as armas químicas da Síria. O recente ataque de Assad – e a resposta de hoje – são resultado direto do fracasso da Rússia em manter sua promessa”, declarou Trump.
“A Rússia deve decidir se seguirá por este obscuro caminho ou se se unirá às nações civilizadas como uma força de paz e estabilidade”, completou.
A ofensiva de hoje é o segundo ataque que Trump ordena contra posições de Assad desde que chegou à Casa Branca.
No dia 7 de abril do ano passado, em resposta a outro suposto ataque químico, os Estados Unidos atacaram sozinhos uma base aérea de Assad e destruíram, segundo disseram então, 20% da frota militar aérea de Damasco.