A negociação com os partidos, para substituir os ministros candidatos não foi nada fácil
Por Jovem Pan / EFE/Joedson Alves
O presidente Michel Temer dá posse nesta terça-feira (10) no Palácio do Planalto a nove novos ministros. Eduardo Guardia, na Fazenda; Rossielli Soares da Silva na Educação; Alberto Beltrame no Desenvolvimento Social; Marcos Jorge na Iindústria e Comércio; Moreira Franco no Ministério de Minas e Energia; Esteves Colnago no Planejamento; Leandro Cruz Fróes da Silva no Esporte; Vinicius Lummertz no Turismo, além de Antônio de Pádua na Integração Nacional.
Com isso a ideia é reorganizar a chamada base aliada. De olho no projeto que trata da privatização da Eletrobras, o presidente deslocou o ministro da Secretaria-Geral, Moreira Franco, para o Ministério de Minas e Energia.
Resolveu dois problemas: da disputa que havia pelo cargo e também garante mais segurança a Moreira Franco cujo status de ministro ainda está em discussão no Supremo Tribunal Federal, uma vez que o cargo foi recriado via Medida Provisória, o que foi alvo de críticas uma vez que o ministro é investigado pela Lava Jato.
O novo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, que foi secretário-executivo de Henrique Meirelles, nesta segunda-feira (09) já despachou com o presidente Michel Temer, que também recebeu lideranças na Câmara, exatamente para discutir formas de avançar na pauta de votações da Casa.
A negociação com os partidos, para substituir os ministros candidatos não foi nada fácil. Diante dessas dificuldades, o presidente acabou efetivando um grande número de secretários-executivos, apesar do ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ter dito no início do ano, que o presidente não queria um Ministério de anônimos.