Durante audiência pública dessa sexta (23), o contador da Cespaln, Wilmar Pires, disse que não vê perspectiva de grande crescimento, nem na economia do País, nem na receita da Prefeitura
Por Roberto Gonçalves / Foto: Blog do Roberto
Após a audiência pública que foi realizada pela Prefeitura de Araripina nesta sexta-feira (23), para apresentação do relatório de gestão fiscal relativo ao terceiro quadrimestre de 2017, o contador da Cesplan (empresa que presta serviços à prefeitura), Wilmar Pires, disse em entrevista ao Blog do Roberto e a Rádio Arari FM, que não vê uma perspectiva de grande crescimento, nem na economia do País, e consequentemente nem na receita do Município.
“Considerando o quadro econômico do nosso País que não está fácil, eu confesso que no meu ponto de vista como contador, não vejo grandes melhorias econômicas. Dessa forma, o município vai ter que se manter trabalhando ‘enxuto’, trabalhando as ações, ajustando diariamente a sua despesa, porque na verdade, a gente analisando o relatório do Banco Focus, que é do Banco Central, não vemos uma perspectiva de grande crescimento”, disse.
Com relação ao questionamento do vereador Luciano Capitão (PMDB), de que a receita da Prefeitura no ano de 2017 teria sido maior do que a 2016, ao contrário do ele disse na sua explanação de prestação de contas, Wilmar Pires respondeu:
“Em relação as informações de 2016 a 2017, naturalmente houve uma redução de receita no exercício de 2017. Todavia, os dados que são analisados, foram evidenciados no SICONFI (sistema estruturante da Secretaria do Tesouro Nacional responsável pela coleta, tratamento e divulgação de informações contábeis, orçamentárias, financeiras, fiscais, econômicas, de operações de crédito e de estatísticas de finanças públicas dos entes da Federação). Nós pegamos as prestações de contas que foram deletadas no exercício de 2016, e os demonstrativos também do SICONFI de 2017, nesse relato, analisando às receitas correntes, percebemos que em 2017 foi inferior, no entanto, é salutar a informação do vereador, onde iremos pegar alguns demonstrativos e fazer uma análise pra ficar uma coisa bem esclarecida para todos”, ponderou.
Ouça entrevista: