A PF investiga pagamento de propina de empresários que se beneficiavam com recebimentos por serviços não executados
Por Estadão Conteúdo / Foto: reprodução
A Polícia Federal fez buscas nesta quarta-feira, 13, na casa do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), e da primeira-dama Dulce Miranda – deputada federal pelo PMDB – na 6ª fase da Operação Ápia. A ação mira Dulce e o deputado Carlos Gaguim (Podemos-Tocantins).
Houve buscas nos gabinetes dos parlamentares. A PF e a Procuradoria-Geral da República abriram a 6ª fase da Operação Ápia para cumprir 16 mandados de busca e apreensão e 8 de intimação contra investigados citados em acordo de colaboração premiada homologado no Supremo Tribunal Federal.
Nesta 6ª fase, apura-se os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro decorrentes de pagamentos de propinas realizados pela empresa Construtora Rio Tocantins – CRT, de propriedade do delator Rossine Ayres Guimarães, a integrantes do núcleo político investigado.
Em nota, a PF informou que a investigação apontou para um esquema de direcionamento das contratações públicas mediante pagamento de propina de empresários que se beneficiavam com recebimentos por serviços não executados.
O núcleo político da Associação Criminosa era responsável por garantir as contratações e o recebimento de verbas públicas indevidas por parte dos empresários corruptores.