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Ex-ministro dos Transportes de Dilma Rousseff é considerado foragido pela Polícia Federal

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Antônio Carlos Rodrigues é suspeito de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais

Do G1

Alvo de mandado de prisão pela Justiça Eleitoral de Campos de Goytacazes (RJ) na Operação Chequinho, o presidente nacional do PR e ex-ministro dos Transportes Antônio Carlos Rodrigues já é considerado foragido pela Polícia Federal (PF). Segundo a TV Globo apurou, os policiais estão tentando localizá-lo.

Rodrigues é suspeito de corrupção, extorsão, participação em organização criminosa e falsidade ideológica na prestação de contas eleitorais na mesma investigação que resultou na prisão dos ex-governadores do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, ambos do PR.

A PF não conseguiu localizar o presidente do PR na última quarta, dia em que os dois ex-governadores foram presos.

O Ministério Público do Rio de Janeiro acusa o ex-ministro dos Transportes de ter negociado com Anthony Garotinho e com o frigorífico JBS a doação de dinheiro oriundo de propina para a campanha do ex-governador ao governo do estado do Rio de Janeiro, em 2014.

O inquérito que embasa a denúncia partiu da delação dos irmãos Wesley e Joesley Batista e do executivo do grupo J&F Ricardo Saud.

Conforme a PF, foram identificados elementos que apontam que a JBS firmou contrato fraudulento com uma empresa sediada em Macaé para a prestação de serviços na área de informática.

Há suspeita, porém, de que os serviços não tenham sido prestados e de que o contrato, de aproximadamente R$ 3 milhões, serviria apenas para o repasse irregular de valores para a utilização nas campanhas eleitorais.

À TV Globo, a defesa do dirigente do PR informou nesta sexta que vai aguardar o julgamento de um habeas corpus nesta sexta-feira (24) para decidir se ele vai se entregar às autoridades policiais. Se a decisão não for favorável, disse um dos defensores de Rodrigues, ele vai se entregar.

A Polícia Federal afirma que nenhum advogado do ex-ministro procurou a corporação para negociar a apresentação de Antônio Carlos Rodrigues e que não há nenhuma negociação neste sentido.

Antes de comandar o Ministério dos Transportes durante o governo Dilma Rousseff, Rodrigues ocupou uma cadeira no Senado como suplente de Marta Suplicy, que, à época, havia se licenciado da casa legislativa para assumir o Ministério da Cultura.

Em São Paulo, Antônio Carlos Rodrigues foi o primeiro vereador a comandar quatro vezes consecutivas a presidência da Câmara Municipal, entre 2007 e 2010.

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