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Governo exclui da PM presidente de associação de policiais

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Os policiais tiveram uma reunião no dia 9 de dezembro de 2016, na Praça do Derby, na área central do Recife, apesar de o encontro ter sido proibido pelo TJ PE

JC Online / Foto: reprodução

Mais um presidente de associação de policiais militares foi punido por causa da assembleia realizada em dezembro do ano passado pela categoria para decidir sobre greve. O secretário de Defesa Social, Antônio de Pádua, assinou na última quarta-feira (11), sem alarde, uma portaria excluindo da corporação o presidente da Associação de Praças dos Policiais e Bombeiros Militares de Pernambuco (Aspra-PE), José Roberto Vieira.

Vieira é acusado no documento de conspiração para o cometimento de crimes, incitamento à violência, reunião ilícita e publicação ou crítica indevida, infrações previstas no Código Penal Militar.

Os policiais tiveram uma reunião no dia 9 de dezembro de 2016, na Praça do Derby, na área central do Recife, apesar de o encontro ter sido proibido pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco, a pedido da Procuradoria Geral do Estado. A Constituição veda a sindicalização e a greve de militares.

Na mesma reunião de 9 de dezembro, o presidente e o vice da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Albérisson Carlos e Nadelson Leite, chegaram a ser presos.

Depois, com a previsão de punição para policiais que entrassem em greve, a tropa decidiu fazer o que chamou de operação padrão, em que não eram executados os plantões do Programa de Jornada Extra de Segurança (PJES), desfalcando as escalas para pressionar por equiparação aos salários da Polícia Civil. As manifestações seguiram até fevereiro, quando a Assembleia Legislativa aprovou, sob críticas dos policiais, um projeto de lei do governador Paulo Câmara (PSB) com reajustes para a categoria.

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