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Fernando Bezerra diz que Temer está colocando o Brasil “nos trilhos”

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“Com essa travessia que estamos fazendo, apesar de todas as dificuldades, o Brasil começa a respirar, a se animar, a resgatar a sua confiança”, disse o senador

Por Inaldo Sampaio / Foto: reprodução

Apesar de o presidente Michel Temer ter aparecido na última pesquisa do MDA/CNT com menos 4% de avaliação positiva, o senador Fernando Bezerra Coelho (PMDB-PE) não tem nenhum receio de defendê-lo.

Em discurso, ontem, no Senado ele disse que o presidente da República “está recolocando o Brasil na trajetória do crescimento”, com índices de inflação e juros decrescentes, aumento da produção de grãos, leilões de petróleo e gás, e concessões de portos, aeroportos e rodovias.

“Com essa travessia que estamos fazendo, apesar de todas as dificuldades – crise econômica, política, ética – apesar disso tudo e com o esforço do Congresso Nacional, aprovando uma agenda correta e necessária para o momento em que o país vive, o Brasil começa a respirar, a se animar, a resgatar a sua confiança”, disse o senador pernambucano.

Segundo ele, “o país começa a investir para que possamos ter a volta do emprego, que é tão reclamada por todos os brasileiros, de norte a sul e de leste a oeste”.

Fernando Bezerra trava uma “guerra” em Pernambuco com o deputado Jarbas Vasconcelos pelo controle do PMDB. Jarbas, que era aliado do presidente Michel Temer, votou a favor de que o presidente fosse investigado por corrupção passiva e por isso caiu em desgraça perante o Palácio do Planalto.

Com isso, o senador passou a ser aliado do governo em Pernambuco ao lado dos ministros Mendonça Filho (DEM), Bruno Araújo (PSDB), Fernando Filho (PSB) e Raul Jungmann (PPS). Isso o deixa muito à vontade para propagar os avanços obtidos pelo governo até agora no Congresso Nacional.

“Aprovamos o teto para os gastos públicos, a flexibilização das leis do trabalho e a nova Taxa de Juros de Longo Prazo”, disse ele, acrescentando que é preciso “ter diretriz política e agenda política corretas para podermos avançar e colher os frutos que o Brasil já começa a perceber”.

E concluiu: “Isso é bom porque nas eleições gerais do ano que vem nós vamos ter uma eleição menos radicalizada, uma eleição mais aberta ao debate sobre quais os caminhos que o Brasil quer percorrer, sobre que país nós queremos construir, sobre qual o papel da iniciativa privada. Esse vai ser um grande debate”.

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