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Polícia Civil começa a investigar contratação de funcionários fantasmas em PE

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O relatório com detalhes sobre a sindicância já está nas mãos do delegado Izaias Novaes, da Decasp

JC Online / Foto: reprodução

Já está nas mãos do delegado Izaias Novaes, da Delegacia de Crimes Contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp), o relatório com detalhes sobre a sindicância que apurou a contratação e pagamento de salários – durante três anos – para 11 servidores que mantinham vínculo com a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), mas não trabalhavam. O delegado vai investigar se há indícios de crime e, ao final, pode indiciar cinco gestores responsáveis pela manutenção dos funcionários fantasmas.

O relatório foi entregue ao delegado nesta semana. Por enquanto, nenhum detalhe das investigações será revelado. Mas testemunhas devem começar a ser ouvidas na próxima semana, já que o delegado tem 30 dias para concluir o inquérito – o prazo pode ser prorrogado se houver necessidade.

Em fevereiro, outra investigação apontou que um médico cerca de R$ 33 mil em dinheiro, entre setembro e dezembro do ano passado, sem nenhum vínculo empregatício com a Seres.

A nova investigação sobre os funcionários fantasmas foi revelada nesta última  terça-feira (05) pelo Ronda JC.A Seres – pasta estadual responsável por comandar o sistema prisional de Pernambuco – descobriu que 11 servidores recebiam salários mensalmente, entre janeiro de 2010 e janeiro de 2013, mantinham o vínculo trabalhista, mas não compareciam ao local de trabalho para exercer suas atividades. No total, R$ 227.620,63 foram pagos a essas pessoas.

A pasta concluiu que “a irregularidade foi cometida devido à falta de controle por parte dos gestores setoriais, que deveriam ter adotado providências administrativas imediatas, infringindo ao que dispõe o dispositivo legal”. A lista com os nomes dos gestores está com a Polícia Civil e com a Corregedoria da Secretaria de Defesa Social. Esta última instaurou processo administrativo para apurar o caso.

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