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PF contabiliza R$ 51 milhões nas malas atribuídas a Geddel

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Segundo a Polícia Federal essa é a maior apreensão de dinheiro em espécie da história

Rádio Jornal / Foto: Divulgação

Após mais de 14 horas de atuação da Polícia Federal com sete equipamentos para contabilizar o dinheiro encontrado em um imóvel na Rua Barão de Loreto, no bairro da Graça em Salvador, “que seria, supostamente, utilizado por Geddel Vieira Lima (Ex-ministro de Temer) como ‘bunker’ para armazenagem de dinheiro em espécie”. Foram totalizados aproximadamente R$42,6 milhões e US$ 2,7 milhões – o que equivale a R$8,4 milhões – nas malas e caixas que estavam no local.

Deflagrada da manhã desta terça-feira a operação intitulada Tesouro Perdido é um desdobramento da operação Cui Bono, que investiga fraudes em liberações de empréstimos da Caixa Econômica.

Operação Cui Bono

A primeira fase da Operação Cui Bono foi deflagrada pela PF em 13 de janeiro deste ano. Ela investigou esquema de fraude na liberação de créditos da Caixa Econômica Federal no período entre 2011 e 2013. De acordo com a investigação, entre março de 2011 e dezembro de 2013, a vice-presidência de Pessoa Jurídica da instituição era ocupada por Geddel Vieira Lima.

A investigação da Operação Cui Bono – expressão latina que em português significa “a quem beneficia?” – é um desdobramento da Operação Catilinárias, deflagrada em dezembro de 2015, no âmbito da Operação Lava Jato, quando policiais federais encontraram um telefone celular na residência do então presidente da Câmara dos Deputados, o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que revelou intensa troca de mensagens eletrônicas entre Cunha e Geddel, ex-secretário de Governo de Michel Temer. A operação tinha a finalidade de evitar que provas importantes fossem destruídas por investigados da Lava Jato.

Atualmente, Geddel Vieira Lima cumpre prisão domiciliar.

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