Flagrantes de inrregularidades na principal via da cidade
Por Roberto Gonçalves
O problema do trânsito é evidentemente cultural. O motorista de Araripina, por deficiência de formação, tem um perfil voltado para a conduta imprudente e deseducada no trânsito. Falta preparação pedagógica de crianças e adolescentes para o comportamento seguro como pedestres, motocíclistas, ciclistas e como futuros motoristas.
O governo municipal apesar de investir e criar uma secretaria específica para o problema (ATTA), contribuindo para a diminuição de 25 % nos acidentes de trânsito, não têm estrutura adequada para desenvolver tal e importante atribuição, havendo carência de profissionais especializados para ministrar, de forma pedagógica, educação, legislação e segurança de trânsito que são temas obrigatórios em currículos interdisciplinares e que devem fazer parte do conteúdo programático em escolas de primeiro grau, no ensino médio e nas universidades. O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê isto em seu Artigo 76, quando trata da educação de trânsito. Poucos cumprem.
É preciso levar mais a sério tal dispositivo do Código e chamar a atenção da população de Araripina para a brutalidade dos acidentes de trânsito. Depois de adultos, já deformados pela imprudência, agressividade e deseducação, burlando leis de trânsito, como essa que está na fotografia dirigindo em excesso de velocidade, pelo acostamento de rodovias e ultrapassando em locais proibidos, só fiscalização permanente e multas pesadas, que reflitam no bolso, talvez os levem à mudança comportamental.
A Lei Seca só é respeitada quando uma equipe do estado se faz presente na cidade, por sua maior ação de fiscalização e pelo alto valor da multa e pela possibilidade da suspensão do direito de dirigir. Isso é fato real. Apesar de todo rigor muitos motoristas continuam desrespeitando as leis, bebendo e dirigindo e causando tragédias, pela deformidade compulsiva de burlar a lei, certos da impunidade.