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Investigação aponta falha do piloto na queda do avião que matou Eduardo Campos

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Aeronave caiu na manhã do dia 13 de agosto de 2014

Matéria publicada nesta sexta (16) no jornal O Estado de S. Paulo aponta que o acidente que matou o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, foi provocado por diversas falhas do piloto, Marcos Martins. As investigações estão sendo feitas pela Aeronáutica e só devem ser divulgadas de forma oficial no início de fevereiro. Dentre as possíveis falhas estão a falta de treinamento para a aeronave que Martins estava pilotando (um Cesna Citation) até o uso de um “atalho” para acelerar a descida. A aeronave onde estavam Eduardo, o assessor dele, Carlos Percol, o fotógrafo da campanha, Alexandre Severo, o cinegrafista Marcelo Lyra, o ex-deputado Pedro Valadares e o copiloto Geraldo Magela, caiu em Santos, após sair do Rio de Janeiro.

O tempo estava ruim no momento da descida, por volta das 9h do dia 13 de agosto de 2013. Segundo a matéria do jornal, o piloto foi obrigado a arremeter bruscamente, operando os aparelhos em desacordo com as recomendações do fabricante do avião e sofrendo o que na aviação é chamado de “desorientação espacial”, quando o piloto perde a referência do avião em relação ao solo e não sabe a posição que está voando (de frente ou de lado e pra cima ou para baixo).

A conclusão de desorientação foi detectada nas informações dos últimos instantes do voo. O avião embicou em um ângulo de 70 graus e em potência máxima. O piloto pensou que estava subindo, quando na verdade estava indo em direção ao solo.

Além disso, a falha do piloto ganha força ao se constatar que não houve indícios de falha técnica ou de operação do sistema aeronáutico. As turbinas estavam sem problemas, segundo as investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, órgão da Aeronáutica (Cenipa).

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