A resolução aprovada pela direção do partido argumenta criticando o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB)
Blog do Jamildo / Foto: reprodução
A executiva estadual do PSOL decidiu lançar candidatura própria ao Governo de Pernambuco em 2018. A resolução aprovada pela direção do partido argumenta criticando o governador Paulo Câmara (PSB) e o senador Armando Monteiro Neto (PTB), adversários em 2014 e numa disputa que deve se repetir no próximo ano no Estado. A sigla ainda alfinetou o PT e o PCdoB, legenda também de esquerda, e apontou o “lulismo” como uma “estratégia de conciliação de classes” que não atende às suas expectativas.
Apesar de afirmar que terá candidaturas majoritárias próprias, o PSOL enfatiza no documento que a manutenção de um mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) é o foco. Hoje, a vaga do partido é de Edilson Silva. Na Câmara do Recife, a legenda também tem uma cadeira, com Ivan Moraes.
O ex-deputado federal Paulo Rubem Santiago, filiado em março, pode tentar a Câmara, mas afirmou que aguarda a aprovação da reforma política e as discussões internas do partido para fechar.
Uma ala do PSOL dissidente a Edilson Silva, a Trabalhadores na Luta Socialista (TLS), já fala em ter como candidato a governador do presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol-PE), Áureo Cisneiros, que também admite as conversas para isso. O nome foi definido por causa do tema que deve pautar as candidaturas no Estado em 2018: a crise na segurança pública.