Pense num trio afinado: Lula, o finado Chavez da Venezuela e o índio ditador da Bolívia
O Governo brasileiro mandou construir a Refinaria Abreu e Lima a pedido de Hugo Chávez, para refinar petróleo venezuelano, mais pesado. E, para agradar mais rapidamente ao amigo-Chávez-de-todas-as-horas, optou por não perder muito tempo com o projeto.
Como disse Paulo Roberto Costa, hoje delator-premiado, o cálculo do custo foi feito em papel de padaria. E Chávez, sócio da Abreu e Lima (nome, aliás, escolhido por ele, de um general brasileiro que lutou ao lado de Bolívar), não botou um centavo nela.
As instituições venezuelanas encontram-se em decomposição. O Judiciário é uma desmoralização só. O Legislativo uma peça manipulada pelo Executivo autoritário e arbitrário.
A situação venezuelana pouco fede ou cheira para o Brasil. Problemas concretos são apenas dois. O calote da da PDVSA na parceria com a Petrobrás na superfaturada refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. Outro rolo são os empréstimos a perder de vista do BNDES tupiniquim para grandes empreiteiras brasileiras fazerem mega-obras – também superfaturadas – em terras bolivarianas. No mais, a Venezuela tem relação comercial pífia com o Brasil.
Mas pior que o Petrolão, pior que a corrupção, é a incompetência. E a incompetência que prejudicou pesadamente a Petrobras foi gerada fora da empresa. Quem obrigou a Petrobras a comprar petróleo caro no Exterior, e vendê-lo aqui mais barato, não foi nenhum diretor da empresa: foi o Governo.