Os verdadeiros movimentos sociais atualmente não tem representantes nem na velha nem na nova esquerda.
Um exemplo, são as greves de estudantes nas universidades, em 90% dos casos, são feitos pelos alunos de maneira independente (a UNE não representa os estudantes brasileiros desde que Lula assumiu o poder, e quando o movimento conquista algum destaque midiático os partidos vêm a reboque assumir o “controle” da causa.
Ainda me recordo e muito bem, dos tempos de universitário aqui em Araripina, recebemos no início da década de 1990, o presidente da UNE, Lindemberg Farias, na época um ‘rola bosta estudantil’, eu disse rola e não rôla, hoje senador pelo RJ. Ele criticava a politicagem existente naquele tempo, e tentava nos mostrar um novo horizonte, através do seu partido, o PT do ‘semi Deus’ Lula.
Após de 24 anos e a metade desses anos com o governo Petista a frente do Brasil, o próprio senador não consegue o apoio do seu partido para disputar a governo do estado do RJ, isso em detrimento do apoio sujo e explicito ao candidado do PMDB, um tal de ‘Pezao’, Ele e o Vice ‘Temer’, que são cúmplices das maracutaias do governo federal em todo País. Parabéns ex-presidende da UNE, parabéns ex-presidente do Brasil.
Não existe mais uma entidade que aglutine os movimentos sociais como o PT conseguiu no passado, hoje os partidos políticos aínda estão presos a ideologias e processos políticos do passado e não conseguem criar “o novo” sem se desfazer de velhas ideologias, e tem medo de admitir que o caminho escolhido pelo PT, enquanto gestão de governo, se não é o melhor dos mundos, é o melhor que a esquerda consegue fazer dentro de um país democrático e com o sistema político atual.
Não havendo uma reforma política, as conquistas sociais demorarão muito mais para serem realizadas no atual modelo democrático brasileiro, (considerando que seja governado por um partido de esquerda). Não só o PT, mas os partidos de esqueda estão perdendo o bonde da história, não entendendo os novos movimentos sociais. Os partidos de oposição ao PT estão perdendo em dobro, por não aglutinar os verdadeiros movimentos sociais, em troca de espaço na mídia.
