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Depois de atacar a Síria, frota naval dos EUA ruma para península coreana

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Porta-aviões classe-Nimitz Carl Vinson (centro) e destróieres durante exercício no Mar das Filipinas.

O Globo / Foto: reprodução

Menos de 48 horas depois de bombardear a Síria, o governo americano decidiu agir sobre outro tema espinhoso que domina sua agenda internacional: um porta-aviões e sua frota se dirigem à península coreana diante das ambições nucleares da Coreia do Norte.

“O Comando do Pacífico dos Estados Unidos ordenou ao grupo aeronaval do porta-aviões USS Carl Vinson que se mobilize como medida prudente para manter sua disposição e presença no Pacífico”, explicou neste sábado (8) o porta-voz Dave Benham à AFP.

“A principal ameaça na região continua sendo a Coreia do Norte devido ao seu temerário, irresponsável e desestabilizador programa de testes de mísseis e sua busca pela arma nuclear”, ressaltou.

A frota de ataque inclui o super-transportador de aviões USS Carl Vinson, dois destróieres de mísseis guiados e um cruzador de mísseis guiados.

O grupo aeronaval planejava fazer uma parada na Austrália, mas finalmente se dirigiu ao Oceano Pacífico ocidental a partir de Cingapura.

A Coreia do Norte realizou cinco testes nucleares, dois deles no ano passado. Uma análise de imagens de satélite sugere que pode estar preparando um sexto.

O lançamento mais recente ocorreu na última quarta-feira, quando um míssil balístico KN-15 caiu no Mar do Japão depois de sobrevoar cerca de 60 quilômetros.

O Conselho de Segurança considerou que o teste foi “uma grave violação” das obrigações da Coreia do Norte com base nas resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas).

Funcionários de inteligência de Washington afirmam que Pyongyang pode desenvolver em menos de dois anos uma ogiva nuclear, que teria condições de atingir o território americano.

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