O senador pernambucano teria recebido R$ 1 milhão do esquema de propina da Petrobras para sua campanha eleitoral em 2010.
Do Blog do Inaldo Sampaio / Foto: reprodução
Novo relator dos processos da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o ministro Édson Fachin autorizou nesta sexta-feira (3) a prorrogação por mais 90 dias do inquérito que apura a suspeita de que o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PE), teria recebido R$ 1 milhão do esquema de propina da Petrobras para sua campanha eleitoral em 2010.
O senador foi acusado em 2015 pelo ex-diretor de abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, de ter feito a solicitação do dinheiro, que teria sido entregue a um emissário dele que mora no Recife.
No final do ano passado, no entanto, a Polícia Federal arquivou o inquérito por falta de provas e o arquivamento foi acatado pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot.
Agora o ministro Fachin, na ânsia para demonstrar que cortou seus vínculos com o PT (apoiou a candidatura de Dilma Rousseff em 2010), pede a prorrogação do inquérito, desnecessariamente, porque obriga a Polícia Federal a investigar o que já foi investigado sem ter encontrado provas que incriminasse o petista pernambucano.
Humberto Costa diz estar tranquilo e que sua inocência neste caso será devidamente comprovada.