Segundo a Associação de Cabos e Soldados, a Marcha busca por respeito e dignidade e é contra o descaso, perseguições e intransigência do Governo de Pernambuco.
Diário de Pernambuco / Foto: reprodução
Esposas e maridos de policiais e bombeiros militares fazem um ato público, na tarde de hoje, na região central do Recife, por melhores condições de trabalho e remuneração. A mobilização começou às 14h, na Praça do Derby, e deveria seguir em direção ao Palácio Campo das Princesas, sede do Governo de Pernambuco. No entanto, os manifestantes mudaram o destino ao saber que o Estado pediu a prisão dos dirigentes da Associação de Cabos e Solados, o presidente Alberisson Carlos e o vice-presidente Nadelson Leite. Aos gritos de “Fora Gioia” (secretário de Defesa Social de Pernambuco), a manifestação segue para o Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, em Joana Bezerra, para tentar pedir a revogação do pedido de prisão das lideranças. A passeata teve início por volta das 15h40.
Segundo a Associação de Cabos e Soldados, a II Marcha da Família Policial e Bombeiro Militar busca por respeito e dignidade e é contra o descaso, perseguições e intransigência do Governo de Pernambuco. Em nota, a ACS acrescenta que o ato é uma resposta das famílias que querem denunciar à sociedade que os militares estão estressados e doentes. Elas pedem ainda a revogação da atual proposta de valorização profissional e a reabertura da mesa de negociação incluindo as associações.
A I Marcha da Família foi realizada no dia três de janeiro de 2017, reunindo mais de quatro mil esposas, maridos, amigos e familiares dos policiais. Na oportunidade, as reivindicações foram entregues ao Chefe da Casa Militar, coronel Eduardo Pereira, representante do Governo.