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Aécio: fé na ‘onda final’ para bater o PT

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Tucano ampliou alianças, buscou encarnar o movimento de mudanças, mas viu sua rejeição crescer, após fogo cerrado petista (Por Maria Lima)

BRASÍLIA – Na manhã de domingo do último dia 5, quando chegava para votar no primeiro turno no Colégio Estadual Central, o candidato Aécio Neves, brincou sobre o evidente erro das pesquisas que o colocaram fora do páreo e disse que não era zebra nem azarão, mas um brasileiro determinado que chegava ao segundo turno com boas chances de acabar com o jejum de 12 anos do PSDB fora do poder. À noite, com as urnas abertas e uma votação surpreendente, disse que estava preparado para enfrentar a pancadaria da turma da presidente Dilma Rousseff, que já tinha abatido Eduardo Campos e sua sucessora, Marina Silva.

Com uma campanha que encarnou o anti-petismo, entusiasmou uma parcela da sociedade, mobilizou apoios do meio artístico, religioso, esportivo a todos os campos políticos, Aécio chega hoje ao embate final no limite da exaustão física e emocional, mas, como no primeiro turno, acreditando na virada da onda da razão e prometendo “libertar” o Brasil do PT e da rota do autoritarismo. Num dos pronunciamentos mais fortes essa semana na TV, para rebater a campanha que chamou de “sórdida”, “torpe” , “covarde”, “a mais baixa da história política brasileira”, Aécio disse que os brasileiros vão votar hoje com medo, mas que ele não tem medo do PT.

— O Brasil que vai nascer das urnas não pode ser um Brasil nascido do terrorismo e do medo, da chantagem e do ódio, da mentira. Não merecemos isso. Queremos libertar o Brasil do medo. O que vamos escolher não é apenas o novo presidente, mas um novo país — disse.

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