Apenas Itaipu Binacional revelou, até o momento, o quanto destinou para o Janjapalooza, nome com o qual tem sido chamado o festival de música que será realizado entre quinta-feira, 14, e sábado, 16, durante a semana do G20, no Rio de Janeiro.
Ao Estadão, a estatal comandada pelo ex-deputado Enio Verri (PT) informou ter gasto 15 milhões de reais no patrocínio da reunião da Cúpula do G-20 Social e para eventos paralelos, como o festival Aliança Global Contra a Fome a Pobreza, nome oficial do Janjapalooza.
Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Petrobras não responderam aos questionamentos do jornal sobre a verba destinada ao vento, enquanto o BNDES se recusou a informar os valores.
Em nota, o Ministério da Cultura, que organiza o festival em parceria com a primeira-dama Janja, daí o apelido do evento, afirmou que “o valor investido no festival será divulgado posteriormente”.
A socióloga foi assistente do então diretor-geral Jorge Samek.
Embora recebesse um salário de 20 mil reais mensais, ela aderiu a um plano de demissão voluntária na empresa ao ser informada que o escritório em Curitiba, no qual trabalhava, seria fechado e os funcionários seriam transferidos para Foz do Iguaçu.
O déficit recorde das estatais no governo Lula
Enquanto patrocinam a realização do Janjapalooza, as estatais do governo Lula (PT) registraram um déficit primário recorde de 7,4 bilhões de reais no acumulado do ano de 2024 até setembro.
Os números divulgados pelo Banco Central apontam para o pior resultado desde o início da série histórica, em 2002. (O Antagonista)