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Briga para o Senado promete em Pernambuco

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

Na sequência da divulgação da primeira pesquisa do Instituto Opinião antecipando os cenários das eleições de 2026 em Pernambuco, com exclusividade para este blog, os números para a corrida ao Senado, entre os nomes postos para avaliação dos dois mil eleitores entrevistados em 80 municípios do Estado, não são muito distantes um do outro.

Em 2026, estarão em jogo duas vagas de senador. A pesquisa traz a totalidade das intenções de cada provável postulante, tanto como escolha para a primeira vaga quanto opção para a segunda. Com exceção do senador Fernando Dueire (MDB), que ocupa a vaga de Jarbas Vasconcelos e aparece em último lugar, com apenas 1,7% das intenções de voto, sendo 0,5% como opção da primeira vaga e 1,2% para a segunda, a briga promete.

Por estar no exercício do mandato, Humberto Costa (PT) está na dianteira, com uma soma de 25,5% como primeiro e segundo votos. Ex-senador e candidato a governador derrotado em duas eleições, Armando Monteiro Neto é o segundo, com 17,8%, situação quase de empate técnico com Humberto. É seguido de perto pelo ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (UB), com 15,9% e Eduardo da Fonte (PP), que também aparece bem, totalizando 12,8% como primeiro ou segundo voto entre os entrevistados.

Respondendo pelo Ministério dos Portos e Aeroportos, alternativa para a chapa de João Campos, caso o prefeito reeleito do Recife venha disputar o Governo do Estado, Sílvio Costa Filho (Republicanos) também pontuou bem – 10,1%, acima do ex-ministro Gilson Machado Neto (PL), que aparece com 9,1%. O também ministro, André de Paula (Pesca), pontuou 8,6%, percentual também muito bom.

A eleição de senador, entretanto, está condicionada à força de quem lidera a chapa majoritária, no caso o candidato a governador. Se vier mesmo a entrar no páreo, João tem três alternativas muito boas – Humberto, candidato natural à reeleição, Silvio Costa Filho e Miguel Coelho. Já Raquel, conta com Armando Neto e Eduardo da Fonte como os nomes mais competitivos, seguidos bem de perto por André de Paula.

INDECISOS ASSUSTAM – O que espanta, ainda em relação aos números para o Senado, é a altíssima taxa de indecisos. Pelo levantamento do Opinião, 61% dos entrevistados não sabem em quem votar, enquanto a soma dos brancos e nulos chega a 25,2%. Isso, no entanto, se explica por dois fatores: primeiro, a distância que separa o eleitor da urna, ainda de dois anos. E segundo, historicamente, o eleitor só decide o voto para senador em sintonia com o candidato que escolhe para governador.

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