O Governo do Estado vai implantar fábricas no sistema prisional de Pernambuco para empregar detentos dos regimes fechado e semiaberto. As unidades fabris serão nos ramos de artefatos de concreto e têxtil. O objetivo é absorver a mão de obra prisional e, consequentemente, contribuir para a redução da criminalidade.
Com isso, o governo busca aumentar para 40% o número de presos trabalhando até 2026. Serão quatro fábricas de artefatos de concreto a serem instaladas em unidades prisionais da Região Metropolitana do Recife e Interior, com endereços ainda não definidos. O intuito é produzir blocos que servirão para pavimentação de espaços públicos.
Já em relação ao ramo têxtil, a novidade é que, pela primeira vez, o Estado vai confeccionar fardamentos para todos os detentos do Estado. A estimativa é fabricar 280 mil peças/ano para os 25 estabelecimentos penais. A primeira unidade a receber as vestimentas padronizadas será o Presídio Policial Penal Leonardo Lago (PLL), no Complexo do Curado, com previsão de funcionamento para o final de outubro de 2024.
Nos próximos dois anos, a meta é implantar 15 unidades fabris no sistema prisional. Todos os detentos que atuarão nos postos de trabalho têm direito à remição de pena de um dia a menos a cada três trabalhados e a 75% do salário mínimo, 25% corresponde ao pecúlio.