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Em entrevista a Folha, Malafaia diz Bolsonaro ficou em ”cima do muro” em São Paulo e Curitiba

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Foto: NELSON ALMEIDA/AFP

Ao fazer um balanço sobre o posicionamento de nomes da direita em relação à campanha eleitoral para a prefeitura de São Paulo, o pastor Silas Malafaia questionou o liderança do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), relatou decepção com o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e elogiou a postura do governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos).

Durante a campanha do primeiro turno, Malafaia se tornou uma das principais vozes das redes sociais contra o ex-candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), que ficou em terceiro lugar.

Para o pastor, o Bolsonaro deveria ter participado mais da campanha do prefeito Ricardo Nunes (MDB)- que conta com o apoio oficial de Bolsonaro – e atacado Marçal, que já recebeu elogios do ex-presidente.

Na avaliação de Malafaia, apesar do apoio oficial a Nunes, Bolsonaro se manteve distante da campanha por medo de ser derrotado por Marçal e para não desagradar seguidores das redes sociais.

“Um político é reconhecido por seus posicionamentos. Qual foi a sinalização que o Bolsonaro passou? ‘Eu não sou confiável em meus apoios políticos’. Quem vai fazer aliança com um cara que não é confiável? O que ele fez em São Paulo e no Paraná [onde se comprometeu anteriormente com alianças] foi uma vergonha”, afirmou Malafaia em entrevista concedida à Folha de São Paulo e publicada nesta terça-feira (8).

“Em São Paulo ele ficou em cima do muro. No Paraná, tendo candidato [indicado pelo PL] a vice [de Eduardo Pimentel, que concorre a prefeito], declarou para a mulher lá [Cristina Graeml, que concorria contra Pimentel] ‘pode usar meu nome’. Sinalizou duplamente. Gente! Isso não é papel da direita de nível maior. Eu apoio Bolsonaro. Mas eu já disse: sou aliado, e não alienado”, completou.

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