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Ditador da Rússia oferece ajuda a Lula para combater queimadas no Brasil

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Foto: reprodução

O ditador da Rússia, Vladimir Putin, ofereceu ajuda ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para auxiliar a “superar as consequências” causadas pelas queimadas que assolam o Brasil nos últimos meses. A oferta foi feita a Lula durante ligação entre os dois presidentes, nesta quarta-feira (18).

“Em relação aos incêndios naturais que tomaram conta de várias regiões brasileiras, Vladimir Putin expressou sua disposição de ajudar a superar as consequências do desastre, se necessário”, informou a diplomacia russa. O Palácio do Planalto ressaltou ainda que Putin “manifestou solidariedade ao Brasil no enfrentamento dos incêndios florestais”.

No início desta semana, a Gazeta do Povo apurou que a pedido do Ministério do Meio Ambiente o Palácio Itamaraty consultou países próximos sobre a possibilidade de “somar-se aos esforços empreendidos pelo governo brasileiro para combater os incêndios florestais na Amazônia”. A lista de países procurados não foi divulgada, mas a reportagem apurou que o Uruguai foi um dos acionados e que já estava engajado em tomar das devidas providências para enviar reforço.

Este foi o segundo telefonema entre os dois líderes em um período de três meses. Além da relação bilateral, Lula e Putin também discutiram a proposta que o Brasil produziu ao lado da China para discutir a paz na Ucrânia. O país está em guerra com a Rússia desde fevereiro de 2022, quando Putin ordenou que suas tropas invadissem a Ucrânia.

Em maio deste ano, o assessor para assuntos especiais da presidência, Celso Amorim, foi enviado a Pequim para assinar o documento, intitulado “Entendimentos Comuns entre o Brasil e a China sobre uma Resolução Política para a Crise na Ucrânia”. O Brasil tem atuado em uma campanha, junto à China, para angariar mais apoio ao documento.

Na próxima semana, à margem da participação de Lula na Assembleia Geral das Nações Unidas, a chancelaria brasileira se reúne com outros países para apresentar a proposta. O documento, que já foi descartado pela Ucrânia e países aliados, é criticado por levar em consideração os anseios da Rússia diante do conflito.

Formulado em seis pontos, o documento prevê a realização de uma conferência internacional para discutir a resolução do conflito com a presença de Rússia e Ucrânia, ou seja, invasor e invadido. O texto também não implica na retirada das tropas russas do território ucraniano, que já ocupa cerca de um quinto do país.

A agenda do Brasil no G20 e a Cúpula de Líderes dos Brics também foram citadas no telefonema. A Rússia está à frente dos Brics neste ano e sedia, em Kazan, o primeiro encontro do grupo desde que sua expansão foi anunciada. Lula é um dos presidentes confirmados na cúpula que vai marcar seu primeiro encontro com Putin neste terceiro mandato. (Gazeta do Povo)

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