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Delegados de Pernambuco reagem à acusação feita por Deolane Bezerra

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Foto: reprodução redes sociais

Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco reagiu às acusações feitas pela influenciadora e advogada Deolane Bezerra sobre um suposto “abuso de autoridade” cometido pelo delegado responsável pela investigação que a levou à prisão.

A associação emitiu uma nota de repúdio a Deolane, após ela dar uma entrevista acusando o delegado Paulo Gondim de “abuso de autoridade”. A entrevista, que não era permitida pela Justiça, acabou levando a influenciadora a ser presa novamente.

Na manifestação de repúdio, a associação dos delegados de Pernambuco diz que as afirmações da influenciadora são inadmissíveis. Especialmente por ela também ser advogada e conhecer os “limites legais e éticos de sua atuação”.

“A Associação dos Delegados de Polícia de Pernambuco vem a público expressar seu repúdio às declarações infundadas da advogada e influenciadora Deolane Bezerra, que acusou o delegado Paulo Gondim de abuso de autoridade no exercício de suas funções. Essas afirmações são inadmissíveis, especialmente vindas de uma profissional que conhece os limites legais e éticos de sua atuação”, diz a nota.

Operação Integration

Deolane foi presa pela primeira vez na quarta-feira (4/9) junto de sua mãe, Solange Bezerra. Elas são investigadas no âmbito da Operação Integration, que mira uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.

Cinco dias depois, na última segunda-feira (9/9), a defesa de Deolane conseguiu a prisão domiciliar para a influenciadora. Na saída do presídio, porém, ela falou com a imprensa, quando fez a acusação contra o delegado do caso.

A postura de Deolane custou caro. No dia seguinte, na na terça-feira (10/9), ela teve o benefício da prisão domiciliar revogado por descumprir a medida cautelar da Justiça que a impedia de dar declarações públicas ou entrevistas à imprensa.

“Destacamos, ainda, o uso inadequado dos meios de comunicação por parte da advogada, em desrespeito ao termo de liberdade provisória, que proíbe expressamente o uso desses canais para qualquer finalidade que comprometa a ordem pública ou interfira em investigações em andamento. As declarações de Deolane Bezerra não apenas violam essa determinação, como também desrespeitam a autoridade judicial”, completa a associação na nota de repúdio. (Metropóles)

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