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Araripina: Eleição, festejos e política

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Foto: reprodução redes sociais

“Passeando” na manhã deste domingo (01) pelos grupos de política de Araripina no WhatsApp, encontrei essa interessante ‘reflexão’ escrita pelo conhecido comerciante, Ronaldo Lacerda. Confira!

“Todos nós entendemos o calor e a singularidade desta eleição. É temerário até imaginar os desdobramentos de uma das sentenças que virá em relação às atas do PSD. Já foi muito traumático o que aconteceu em virtude do PDT.

Mas há uma coisa que deve ser bem esclarecida. Araripina é ator principal num programa de Turismo na Chapada do Araripe, cujo carro-chefe é o viés religioso do São João e festejos dos distritos, além das festas tradicionais de outras cidades e da Chapada do Araripe em si. Já é complicada para a divulgação e atração de pessoas de fora a questão imposta pela fé cristã de separar o religioso do “profano”, que termina dividindo os públicos e descaracterizando o que originalmente era uma só coisa. Se compreende. Mas está ficando ruim de promover o município como destino em virtude dos últimos ocorridos.

É preciso dizer isso mesmo sabendo que podemos ser mal interpretados. Mas como eu não estou me envolvendo diretamente nesta fase de campanha, apenas na formulação de propostas da candidatura que cedeu, me permiti apanhar também aqui se for o caso.

São muitas pessoas por trás pensando tudo isso, planejando em várias instâncias, articulando sem dar a cara nem pedir reconhecimento; reunindo-se, rediscutindo; tentando transformar nossa região em destino turístico e de negócios exatamente contando com a alegria, a culinária, o jeito carinhoso do povo, a receptividade cativante. O turista procura é isso. Mas exatamente quando foi dado o start, com vários parceiros fechando questão, até mesmo o Estado e a União, desde o Líder Sertão do Araripe transformando o setor de Turismo num FOCO à parte do Programa, numa Instância, elemento de atração de gente e investimentos, acontece de segmento político, por suas desavenças, transformar o ambiente em algo tóxico, com manifestações que não deixam o visitante à vontade para ir nem para repetir o destino.

É bom que todos pensem nisso; que pensem em como seria deixar a manifestação política para quando for acontecer um comício do seu candidato ou do adversário, mostrar força, insatisfação ou satisfação aí.

A gente percebe o desconforto em ambos os lados. Isso não é bom para Nascente como não foi bom para Lagoa do Barro. A gente conhece o bom trato de todos, tanto de Lagoa do Barro quanto de Nascente, a sua boa gente.

Isso está começando assim. No futuro, pode ficar esquecido, mas pode se transformar em algo mais contundente, que provoque esvaziamento, distanciamento e desconfiança.
Araripina se aproxima do centenário. Tá realmente se transformando numa princesa, independente de quem fez e quando fez. Mas nossos costumes e aquela velha forma de cativar o visitante precisam ser preservados.

Miremos nos que deram bons exemplos aí recebendo nossos irmãos da cidade para recomeçar.

Bom domingo a todos. É com boas intenções que falo. Talvez pelo fato de ter participado de um Programa que pensou no turismo ancorado pelas festas dos distritos, me sinta na obrigação de fazer esse registro.

Em algum momento vou tentar falar de um velho personagem da nossa cidade, que não gostava de assuntos relacionados à política mas teve um filho prefeito. A forma que ele agia deve ser usada como guia para quem não quer se estressar com isso mas quer ajudar.”

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