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A Teologia – Como e onde surgiu?

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Foto: reprodução facebook

Por Adalberto Pereira*

A teologia não faz parte das citações bíblicas sendo, portanto, uma criação do homem, para revelar suas convicções doutrinárias. Ela não está fundamentada em Deus ou nos profetas. Logo, não é confiável e quem nela acreditar enfraquece espiritualmente.

A teologia não é algo confiável. Se assim o fosse, os teólogos não divergiam nos seus pensamentos. É, portanto, uma verdadeira Torre de Babel. Faz-se, então, necessário sabermos um pouco mais sobre este “fenômeno” que invadiu as igrejas, deixando os cristãos bastante confusos.

A origem do termo Teologia tem data e nome. Os gregos clássicos ligaram o termo à filosofia e Platão foi o primeiro a usar o termo Teologia. Mas, somente a partir do século IV a palavra passou a ser usada no mundo literário cristão.

Mas a teologia não tem respaldo bíblico. Não vem de Deus e nem dos profetas. Foram os padres da igreja que começaram a chamar a reflexão sobre Deus de teologia. Geerhardus Vos, um teólogo holandês-americano, foi um dos mais importantes divulgadores da teologia bíblica.

Destaque para o filósofo grego Platão, que deu o nome em sua obra titulada “A República”. Daí, o início do estudo de Deus pelas civilizações, cada um à sua própria forma.

Não sendo uma criação Divina e não encontrando espaço nas Escrituras Sagradas, a Teologia não apresenta um resultado unânime. Daí as divergências entre os teólogos, cada um seguindo a sua própria ideologia e criando uma reconhecida e crescente confusão nas igrejas.

Informa-se que o início da chamada Teologia Bíblica, tenha sido no século XVI, promovido pelo monge católico Martinho Lutero ao criar a sua “Sola Scriptura”, em sua tentativa de promover uma reforma na sua igreja, a ICAR, por não concordar com alguns pontos por ela defendidos. Entram em cena as “95 Teses” de Lutero e com elas a tão comemorada Reforma Luterana.

Portanto, estamos seguros na afirmativa de que o termo Teologia nos leva até a Grécia Antiga (a Hélade). Mesmo sabendo que este termo vem aparecer com Platão, ele já existia na era pré-socrática.

Seria muito mais proveitoso os líderes religiosos voltarem sua atenção para um estudo profundo das Escrituras Sagradas, pregando o Jesus Cristo, nosso Salvador. Eles não perderiam tempo precioso com estudos teológicos e com estudos da revelação progressiva. Eles não levam ninguém à salvação, que vem pela Graça de Deus mediante a fé do pecador arrependido.

Faz-se necessário saber que nenhuma revelação progressiva pode mudar os ensinamentos bíblicos. As revelações de Deus contidas na Bíblia Sagrada continuam firmes e intocáveis. O que deveria ser revelado ao homem, Ele o fez com sabedoria. O que não foi revelado continua como mistérios Divinos.

Se partirmos para o zoroastrismo, concluiremos que Deus enviará pessoas especiais para mostrar suas verdades de formas mais explícitas, como se o próprio Deus tivesse esquecido de alguns detalhes. Isso nos deixaria diante de um Deus que fez tudo pela metade e enviou alguém para completar o que Ele havia esquecido.

Assim sendo, deveríamos esperar pela presença de um profeta ou até mesmo de uma nova escritura sagrada para completar o que os homens inspirados por Deus esqueceram de registrar.

Os cursos de Teologia, em geral, afirmam estudarem Deus, além de se aprofundarem no contexto histórico das religiões e sua influência na sociedade. Cada denominação segue uma linha de pensamento teológico, de acordo com as suas necessidades. Daí, apresentarem falhas preocupantes. Mas vem daí algumas perguntas:

Como estudar DEUS se ele é espírito? Como estudar um ser que ninguém até hoje conseguiu ver? Como estudar DEUS se ele mesmo disse que quem ver a sua face morre? Como estudar DEUS, se nem Adão, nem Moisés, nem os profetas conseguiram vê-Lo?

A cada dia o homem prova a sua inquietação em busca de algo impossível. Será que estudar a Palavra de Deus (as Escrituras Sagradas) é o mesmo que estudar o próprio DEUS?

PENSEM NISSO!

*Adalberto Pereira foi um dos primeiros comunicadores do Sertão do Araripe e ocupou o cargo de gerente geral da antiga Rádio Grande Serra AM 660

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