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Governador do DF rebate acusação de Lula sobre “pacto” no 8/1 e nega convite à cerimônia

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Foto: reprodução

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, rebateu uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a existência de um “pacto” para orquestrar os ataques do dia 8 de janeiro, em Brasília.

Em entrevista ao jornal O Globo, Lula acusou a existência de um “pacto” entre o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, a Polícia do Distrito Federal e a Polícia do Exército durante os ataques no 8 de janeiro. Ele também associou o suposto pacto à queima de veículos e tentativa de invasão da sede da Polícia Federal durante a sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ibaneis negou “fundamento nos fatos” e disse que as afirmações de Lula são “vazias” ao portal Broadcast, do jornal Estadão. Ele evitou comentar sobre as acusações por estar de férias em Miami, e no final de dezembro já havia informado que não irá participar da cerimônia em alusão ao 8 de janeiro, no Congresso Nacional.

Na época dos ataques aos Três Poderes, Ibaneis estava em Brasília monitorando as manifestações e tomando as providências necessárias, como a exoneração do ex-secretário de segurança pública do DF, Anderson Torres. Um dia depois a depredação, ele foi afastado do cargo de governador por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em depoimento à Polícia Federal, no dia 13 de janeiro, o governador disse que foi sabotado pelo ex-secretário de segurança pública no policiamento que culminou com a invasão às sedes dos Três Poderes. Também mencionou que não recebia os informes corretos das agências de inteligência e que o Exército “impediu a remoção” do acampamento montado em frente ao Quartel-General.

Mensagens extraídas pela Polícia Federal do celular do governador e divulgadas um mês depois dos ataques mostraram que ele minimizou os alertas feito por autoridades sobre a possível invasão.

Sete integrantes da Polícia Militar do Distrito Federal estão presos preventivamente sob denúncias da Procuradoria-Geral da República e investigações. As informações são do jornal Gazeta do Povo.

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